sábado, novembro 21, 2009

comfortable.

Hoje deixei a mente à porta.
Quis ver até onde ia eu sem reflexos; não executei um movimento, era um vidro prestes a ser estilhaçado. Arriscar-me-ia a sentir sem pensar.
É neutro, iria-me tornar anárquico do pensamento, ele deixaria de ser meu, e a minha liberdade perder-se-ia.
Amanhã não me vou importar, mas vou querer hoje.
Hoje vou querer ver o mar, enquanto estiver lá, é mútuo.
Quanto ocupará um pensamento? Voam ao serem idealizados.
Horas de reflexão tornam-se consistentes, conscientes de plenitude mental.

De algum modo, nao encontro espaço para me libertar dos planos que para mim são ofuscantes.
Olhei para trás, instrospectivas diárias sem definições precárias, fizeram de mim artista.
Continuarei a pensar mais rapido do que escrevo.
De novo, entreguei ao corpo, a sensação.

sexta-feira, agosto 14, 2009

14/08/2009

São horizontes em que não vejo semelhanças. Os olhares são diferentes, os toques estão presentes em cada passo e linha.
Marca-se em sublinhado a ignorância, não há quem diga quando acaba a distância, entre a inteligência.
Racionalização torna-se precisa em cada batimento gasto em vão. Motivo?
Não sei, nem analiso.
Erros automáticos costantes, pedidos chocantes, escritas cortantes.
É a realidade alterada, por breves instantes.
E no fim eu percebo. Não sei o que escrevi, apenas o que senti (talvez não).
Foi, mais um dia.

quarta-feira, agosto 12, 2009

.

Para quê tentar um significado quando a simplicidade é o desenho da mente, que transparece entre olhares.

Será preciso reflectir sobre papéis, pensamentos divagados em água salgada, corrompendo a essência da realidade acordada.

Vai andar comigo, enquanto toco e desapareço, formas de espaços intercalados com inconsciência presente.

Entusiasmo do momento, é nosso. Podia simplesmente ficar parado, as horas passariam, o teu rosto permaneceria imóvel, intacto, na minha parede mental.

domingo, agosto 02, 2009

24

Eram duas da manhã e eu estava desinibido.
Tudo era tão claro que não movimentei um braço; sentei-me e delirei, e nem perguntei a ninguém.
Sim, fora de mim e estou a arder.
Traições de madrugada e consenti, não é a mim que me dói, mas penso.
São roubados e mocados, putas e otárias.
Educação nada moralizada e pouco avançada.
Não, eu sou diferente e digo mais uma vez, que sa foda toda a gente.
Agora, são 4.

quinta-feira, julho 30, 2009

Hoje.

As mentes hoje estão batidas, por balas e baleais, ou por instrumentais quase universais.
São compassos que giram no lado errado do seu sentido, em passos contrários. Levantamentos de pensamentos lavados na ausência de alguém, serão o que sentirás nos movimentos.
A abstenção é mais forte do que o envolvimento, eu já nem tento, não me chega.
Qual era a piada de errar, sem saber o que está certo (?); é o meu predilecto, mas nem digo que é talento.
Duvido do que existe, escrevo para sentir que o meu lamento não é em vão; são apenas contratempos, e hoje o tempo não me pertence, nem por instantes. (Antes de quereres revolucionar o mundo, revoluciona-te primeiro, e fala baixo)

terça-feira, julho 28, 2009

Assim.

Sigo em passo em perfeita sintonia com mais um bafo; não sei o que faço, mas sei que nao me arrependi.

Não é com filosofia com que me contento, é assim que me contenho. Nao venham com merdas quando lêem o que penso, é assim que eu escrevo, transmito o mais óbvio mas eu nao comento, ponho-me à margem sem dizer.

Dizem que tenho futuro, mas que sa foda, eu nao me convenço.

Tudo acaba e eu nao me oponho.