segunda-feira, setembro 20, 2010

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E vamos perguntando porquê. A razão de tudo cair quando se constrói.
A razão de caminhos traçados ficarem por serem feitos.
A razão de esconder uma verdade, atrás duma mentira superficial.
Enquanto não perceber, digo: a vida é fodida.
É simples, nós fodemos, e somos fodidos. É indiferente, na palavra literal subjacente.
É só porque o ser humano é racionalmente estúpido. Para quê importarmo-nos com o que está ao lado, quando o ego é do tamanho da nossa insignificância? Somos os maiores porque não olhamos para o lado, e quase que obrigamos quem nos rodeia, a idolatrar a nossa pessoa.
O que é feito do dar e partilhar? Ou o dar em troca de nada, já desapareceu? Como alguém (sim, eu sei quem) dizia: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades”.
Também poderia ser “mudam-se as personalidades, ficam os actos”. A personalidade molda-se com o tempo, e o tempo implicar agir, mal ou bem. ´Tou farto de cabeças andantes, que nada pensam. Limitam-se a vestir calças brancas e fumarem para ter estilo.
Capas todos temos. Para isso é que se vai a lojas. Tapamos muito bem o interior, so para o mundo não ver a merda que podemos ser.

30/07/2010

Por consequência de acasos, fui tornando-me no que sou.
Falhas precoces, tornaram-se em diversidade de pensamento.
Dizem que o que não nos mata, torna-nos mais fortes (..) Se pensar em mim, sem olhar para o lado, vou perceber que a minha vida vale pouco. Enquanto vejo o pôr-do-sol, penso.. Há pessoas que nunca viram o mar. Não vale a pena embelezar textos, porque as próprias palavras, são conscientes de quem as escreve, e irá sempre chegar à mente de outro alguém, com significado e intensidade diferente. Enquanto uns amam, outros traem. São decisões, e as consequências virão como finalidade desses actos escolhidos. Quando a vida trata de nos dar as costas, nós fazemos o mesmo. Não aprendemos a perdoar, mesmo que nos magoem. O orgulho estará sempre primeiro, enquanto não se sentirem livres de serem humildes.
O objectivo não é mudar. É reflectir para conseguir, e saber moldar as características que nos fazem ser humanamente racionais.
Queremos sempre mais, o que temos, não satisfaz. Os materiais, voam, esquecem-se. O tempo muda, e nós, lembramo-nos de como era, e agora (..) de como somos.
O teatro da vida, é para acabar com palmas, não com lágrimas.