sexta-feira, março 19, 2010

10/03/2009

Fotografia de uma onda não mostra como ela se movimenta, até chegar ao clímax da rebentação pura.
É uma recordação de uma força intensa, que permanece.
Não preciso de pensar para demonstrar o que tento, está à vista e não me contento com pouco.
Não chega a altura do ar que inspiro para dizer o que sinto, e muito menos esboço um sorriso só para dizer que não minto.
É o momento em que acendo um cigarro e digo para mim que quando se apagar, será quando tudo se for.
Freeze, e memorizo os fragmentos de cinzas sopradas pelo vento, que não sustento.
É fácil cantar uma cópia, abstracto? Considero tudo concreto e não estou a pensar em intelecto.
São certos aspectos que não servem de planos, porque são faltas de expressões que afectam a rima ou escrita dum papel em branco.

1 comentário:

  1. excelente , parabéns , todo o blog está fixee , mas este está especialmente bom ..

    vê-se mesmo que és Aquário :D

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