segunda-feira, setembro 20, 2010

30/07/2010

Por consequência de acasos, fui tornando-me no que sou.
Falhas precoces, tornaram-se em diversidade de pensamento.
Dizem que o que não nos mata, torna-nos mais fortes (..) Se pensar em mim, sem olhar para o lado, vou perceber que a minha vida vale pouco. Enquanto vejo o pôr-do-sol, penso.. Há pessoas que nunca viram o mar. Não vale a pena embelezar textos, porque as próprias palavras, são conscientes de quem as escreve, e irá sempre chegar à mente de outro alguém, com significado e intensidade diferente. Enquanto uns amam, outros traem. São decisões, e as consequências virão como finalidade desses actos escolhidos. Quando a vida trata de nos dar as costas, nós fazemos o mesmo. Não aprendemos a perdoar, mesmo que nos magoem. O orgulho estará sempre primeiro, enquanto não se sentirem livres de serem humildes.
O objectivo não é mudar. É reflectir para conseguir, e saber moldar as características que nos fazem ser humanamente racionais.
Queremos sempre mais, o que temos, não satisfaz. Os materiais, voam, esquecem-se. O tempo muda, e nós, lembramo-nos de como era, e agora (..) de como somos.
O teatro da vida, é para acabar com palmas, não com lágrimas.

domingo, maio 23, 2010

Regresso às Origens.

Faz tempo que nao te toco. Faz tempo que nao me sentes. Mas o meu amor por ti não mudou. O teu papel ama o meu pensamento, a minha mão ama as tuas linhas. Entre traços conto histórias. Pinto horizontes sem fim. Sorrio e choro, grito e largo. A minha sanidade depende da tua existência, a minha mente pede a tua exigência. Aprendo a voar, rente ao mar, sinto a leve brisa quando te digo.. Obrigado. Voltei.

18/05/2010

O mundo não pára. Apercebo-me que a minha (in)diferença torna-se monotonamente devastadora.
De nada me serve pensar, se nao ajo consoante a minha mentalidade.
Baralho-me com os fumos que expiro, quero sentir-me leve de preocupações. A única responsabilidade que tenho é mnter-me fiél ao meu interior. O meu ser, não aceita o exterior.
A abundância, torna-se superficial, quando a minha inspiração é banal. São junções de palavras misturadas, sons e ruídos, silêncio. Uma pausa no momento; o tempo nao volta atrás.

sexta-feira, março 19, 2010

10/03/2009

Fotografia de uma onda não mostra como ela se movimenta, até chegar ao clímax da rebentação pura.
É uma recordação de uma força intensa, que permanece.
Não preciso de pensar para demonstrar o que tento, está à vista e não me contento com pouco.
Não chega a altura do ar que inspiro para dizer o que sinto, e muito menos esboço um sorriso só para dizer que não minto.
É o momento em que acendo um cigarro e digo para mim que quando se apagar, será quando tudo se for.
Freeze, e memorizo os fragmentos de cinzas sopradas pelo vento, que não sustento.
É fácil cantar uma cópia, abstracto? Considero tudo concreto e não estou a pensar em intelecto.
São certos aspectos que não servem de planos, porque são faltas de expressões que afectam a rima ou escrita dum papel em branco.

segunda-feira, março 01, 2010

r

Argumento, se eu pudesse mostrar, daria. Daria para receber e pintar a tua forma, num expoente de loucura e simplicidade.
Palavra limitada pelos costumes morais, e vejo o que ouvi, e mesmo assim não me dei à tua conformidade (ir)racional.
Na pressa de chegar, virei as páginas, acelerei meu próprio pensamento, para chegar à ideia que não tenho, nem possuo meio para julgar ou duvidar.
Sei que um dia, clarificado de inteligência, a minha persuasão (in)útil, irá dar-me percepções dessa mesma palavra que questiono e não me vê.
Estando lá, dentro de mim, não se deixa mostrar(...) inconscientemente eleva-me o ego profundo e mexe nas minhas introspectivas mais vivas de memórias; recordações.
É como passear de mão dada com a minha sombra, feita de reflexos menosprezados pelo tacto.
A diferença mantém-se, se eu parar, continua.
E enquanto eu estiver sóbrio de enganos, reclamarei o meu princípio mais básico do meu viver: Não sei o quê.
(...)
Leva-me para mais um quarto, uma metade que precisava. Volta, mas não te voltes para mim; fica suspenso no ar, num estado sublime de arrogância e não te enchas de formalismos, coisa que em poucos segundos, perdes.
São coisas... Faz parte.
E se o fim for certo, o princípio não parou, e eu fui do tempo.
São coisas, da razão.

terça-feira, janeiro 12, 2010

Teimamos a dizer que nunca vai ser, nunca será.
Que nunca verás, que nunca mostrarás.
A chave de ligação entre as palavras desligadas, é saber mantê-las.
Articular até que façam sentido, esperar que se mexam.
Vou sentar-me e usar o tempo em meu privilégio.
Se ignorasse os meus sentidos, as minhas acções nada iam reflectir o que era.
A escrita tem o poder sublime de me parar; e faz-me sublinhar o quão diferente vejo o que me move.
Vou mergulhar em mim, perceber-me sem pensar, sentir sem mostrar.
O que passei hoje para a minha mente, mostram-me recordações momentâneas (...)
E, as recordações vêm sempre com um risco.

sábado, novembro 21, 2009

comfortable.

Hoje deixei a mente à porta.
Quis ver até onde ia eu sem reflexos; não executei um movimento, era um vidro prestes a ser estilhaçado. Arriscar-me-ia a sentir sem pensar.
É neutro, iria-me tornar anárquico do pensamento, ele deixaria de ser meu, e a minha liberdade perder-se-ia.
Amanhã não me vou importar, mas vou querer hoje.
Hoje vou querer ver o mar, enquanto estiver lá, é mútuo.
Quanto ocupará um pensamento? Voam ao serem idealizados.
Horas de reflexão tornam-se consistentes, conscientes de plenitude mental.

De algum modo, nao encontro espaço para me libertar dos planos que para mim são ofuscantes.
Olhei para trás, instrospectivas diárias sem definições precárias, fizeram de mim artista.
Continuarei a pensar mais rapido do que escrevo.
De novo, entreguei ao corpo, a sensação.